O Brasil registrou dois casos chocantes de parricídio nesta penúltima semana de maio. 

Um deles aconteceu na Vila Jaguara, na Zona Oeste da capital paulista. Um adolescente de 16 anos, assassinou pai, a mãe e a irmã dentro da residência. 

Já no Rio de Janeiro, em Jacarepaguá, na zona oeste, um adolescente, também de 16 anos, matou os pais a martelada e, depois, colocou fogo nas casas. 

O noticiário, ao longo da história, já registrou outros casos de filhos que mataram os pais. Relembre! 

Local onde aconteceu o crime no Rio de Janeiro – Foto: Reprodução/Google Street View

Parricídio: conheça os casos que chocaram o país 

Caso Richthofen

Foto: Reprodução/ Globo News

Esse é um dos casos mais emblemáticos de filhos que mataram os pais, tanto que já virou livros e filmes. Em 2002, Manfred Albert e Marísia von Richthofen foram assassinados pela própria filha, Suzane. 

Com ajuda do namorado e do cunhado, Daniel e Cristian Cravinhos, eles planejaram e executaram o crime.

Em 2006, Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos e seis meses de prisão. Já o cunhado da garota recebeu 38 anos e seis meses em regime fechado. 

Caso Pesseghini

 Foto: Reprodução/TV Globo

O caso do adolescente Marcelo, de apenas 13 anos, que matou os pais militares, também chocou o país. 

No dia do crime, o garoto usou a pistola .40 da mãe. Ele ainda matou a avó materna e a tia-avó. Posteriormente, ele se matou com um tiro na cabeça.

A chacina aconteceu na residência onde a família morava, na Brasilândia, Zona Norte de São Paulo, no dia 5 de agosto de 2013.

De acordo com a polícia, todas as vítimas estavam dormindo no dia do assassinato. As autoridades disseram que, após um laudo psiquiátrico, foi descoberto que Marcelinho tinha uma doença mental

O jovem acreditava que era o personagem do game Assassins Creed, um assassino profissional.

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Caso Gil Rugai

 Foto: GloboNews

O casal de publicitários, Luiz Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, foi assassinado pelo estudante Gil Grego Rugai, de 29 anos. 

Eles foram encontrados na residência em que moravam em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo, após terem tomado 11 tiros. 

No dia seguinte do crime, o vigia da rua informou que viu o suspeito saindo da residência do pai na noite do assassinato, na companhia de outro indivíduo que não foi identificado. 

De acordo com relatos, Gil teria desembolsado mais de R$ 25 mil da empresa do pai. Isso fez que o estudante fosse expulso de casa cinco dias antes do assassinato. Ele era responsável pela contabilidade da produtora Referência Filmes.

O caso aconteceu em 2004, mas apenas em 2013 que o estudante foi condenado. Ele recebeu uma pena de 33 anos e nove meses de prisão. 

Mais tarde, em 2022, o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, seguiu com a condenação definitiva de Gil. 

Isso significa que a sua situação do assassino passou de condição de transitado em julgado. Dessa forma, ela não é mais passível de recursos, de acordo com o Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo.

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Escrito por

Matheus Azevedo

Matheus Azevedo é jornalista e escreve para sites como Guia do Gestor e Garagem360. Busca informações de qualidade para que o leitor tenha acesso aos melhores conteúdos sobre o desenvolvimento infantil.

Moro em São Paulo há mais de três anos, apaixonado pelo estado e procuro pelas melhores atrações para você curtir com o seu filho.