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O que fazer com o filho viciado em jogo? 7 dicas seguras!

Com a crescente popularização dos computadores e consoles de videogame, a dúvida sobre o que fazer com o filho viciado em jogo se torna cada vez mais frequente entre os pais. Por isso, o Guia da Criança traz diversas dicas práticas e didáticas para ajudá-lo com esse cenário. Acompanhe!

Por que acontece o vício em jogos?

Foto: Canva

Entre os principais motivos do vício em jogo, o Guia da Criança destaca:

  • Preocupação Excessiva com Jogos: A criança pensa constantemente em jogos, mesmo quando não está jogando;
  • Necessidade de Jogar para Se Sentir Bem: A criança pode usar os jogos como uma maneira de fugir de problemas ou aliviar sentimentos de ansiedade e depressão;
  • Perda de Interesse em Outras Atividades: Atividades que antes eram apreciadas, como esportes, leitura e interação social, são negligenciadas;
  • Aumento do Tempo de Jogo: A criança passa cada vez mais tempo jogando, muitas vezes mentindo sobre a quantidade de tempo gasto nos jogos;
  • Impacto Negativo em Diferentes Áreas da Vida: O desempenho escolar, as relações familiares e as amizades podem ser afetadas negativamente.

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O que fazer com o filho viciado em jogo?

O vício em jogos entre crianças é uma preocupação crescente para muitos pais. Com a facilidade de acesso a dispositivos eletrônicos e a atratividade dos jogos digitais, é comum que o tempo de jogo ultrapasse os limites saudáveis. 

Para ajudar os pais a enfrentar essa situação de maneira eficaz, apresentamos uma série de dicas práticas que podem ser implementadas no dia a dia. 

Essas estratégias visam reduzir o impacto negativo do vício em jogos, promovendo um uso mais equilibrado da tecnologia e incentivando atividades alternativas saudáveis.

1. Estabeleça limites claros

Uma das primeiras ações que os pais podem tomar é estabelecer limites claros para o tempo de jogo. É importante ser consistente e assertivo ao definir essas regras. Por exemplo, pode-se permitir uma hora de jogo após a conclusão das tarefas escolares e das responsabilidades domésticas. Além disso, é crucial impor limites de tempo nos fins de semana e durante as férias escolares.

2. Monitore o conteúdo dos jogos

Nem todos os jogos são prejudiciais. Jogos educativos e aqueles que incentivam a criatividade e o pensamento estratégico podem ser benéficos. 

No entanto, é essencial monitorar o conteúdo dos jogos que a criança está jogando. Evite que seus filhos joguem jogos violentos ou inadequados para a idade. Para isso, utilize ferramentas de controle parental para restringir o acesso a conteúdos inapropriados.

3. Promova atividades alternativas

Essa é uma das principais dicas quando ensinamos o que fazer com o filho viciado em jogo. Por isso, ofereça alternativas saudáveis e envolventes para os jogos.

Incentive a prática de esportes, artes, leitura e atividades ao ar livre. Participar de clubes escolares ou grupos comunitários também pode ajudar a criança a desenvolver novos interesses e habilidades. 

A variedade de atividades pode ajudar a criança a reduzir a dependência dos jogos como principal fonte de entretenimento.

4. Mantenha um diálogo aberto

É essencial manter um diálogo aberto e honesto com a criança sobre o uso dos jogos. Explique os motivos para a imposição de limites e ouça as preocupações e sentimentos dela. Esse diálogo pode ajudar a criança a entender a importância do equilíbrio e a desenvolver autocontrole.

5. Estabeleça regras e consequências

Defina regras claras sobre o uso dos jogos e explique as consequências de violá-las. Por exemplo, se a criança não cumprir as tarefas escolares, pode perder o privilégio de jogar naquele dia. A consistência é crucial para que a criança entenda que as regras devem ser respeitadas.

6. Seja um exemplo positivo

As crianças tendem a imitar o comportamento dos pais. Portanto, é importante que os pais também demonstrem um uso equilibrado da tecnologia. Evite passar longos períodos em frente às telas e mostre à criança como é possível se divertir e se envolver em outras atividades.

7. Busque ajuda profissional

Se o comportamento de jogo da criança está afetando gravemente sua vida diária e as tentativas de intervenção não estão surtindo efeito, pode ser necessário buscar a ajuda de um profissional.

Psicólogos e terapeutas especializados em vícios em tecnologia podem oferecer estratégias e suporte para ajudar a criança a superar o vício.

Lidar com um filho viciado em jogos pode ser um desafio significativo, mas com paciência, consistência e estratégias adequadas, é possível ajudar a criança a desenvolver um relacionamento mais saudável com a tecnologia. 

Estabelecer limites claros, promover atividades alternativas, manter um diálogo aberto e buscar ajuda profissional quando necessário são passos cruciais nesse processo.

O Guia da Criança destaca que cada filho é único e pode responder às estratégias mencionadas acima de forma diferente. 

Tendo isso em mente, o mais importante é estar presente e apoiar a criança, ajudando-a a encontrar um equilíbrio que promova seu bem-estar emocional, social e acadêmico. 

Ao adotar uma abordagem compreensiva e proativa, os pais podem ajudar seus filhos a superar o vício em jogos e a crescer de maneira saudável e equilibrada.

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Matheus Azevedo

Matheus Azevedo é jornalista e escreve para sites como Guia do Gestor e Garagem360. Busca informações de qualidade para que o leitor tenha acesso aos melhores conteúdos sobre o desenvolvimento infantil. Moro em São Paulo há mais de três anos, apaixonado pelo estado e procuro pelas melhores atrações para você curtir com o seu filho.

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