Com a chegada do verão, uma das principais preocupações é em relação aos afogamentos. Isso porque, esse é um dos principais acidentes envolvendo os pequenos no Brasil.
Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), uma criança morre afogada por dia em casa. O mesmo estudo revela que os pequenos com menos de 9 anos se afogam mais em piscinas e residências. E 45% dos casos ocorrem no verão, entre dezembro a março. O ano base do estudo é de 2021.
Para evitar problemas, desenvolvemos este guia com diversas dicas práticas e didáticas que te ajudam a proteger o seu filho. Confira!
Como evitar o afogamento em crianças?
Supervisione as crianças em tempo integral
Um adulto deve estar sempre presente e atento enquanto as crianças estão na piscina. Mesmo aquelas que sabem nadar podem se envolver em situações de risco. Por isso, evite distrações como o uso de celular ou conversas que possam desviar a atenção.
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Instale barreiras de proteção
As cercas de proteção em torno da piscina são medidas eficazes para impedir o acesso desautorizado. Os portões com travas de segurança e alarmes também ajudam a evitar que crianças cheguem à piscina sem supervisão.
Ensine as crianças a nadar
As aulas de natação são uma ótima forma de preparar as crianças para situações inesperadas. Além de aprenderem a nadar, elas ganham noções básicas de segurança na água. No entanto, é importante lembrar que saber nadar não substitui a supervisão de um adulto.
Use equipamentos de flutuação
Os itens como coletes salva-vidas homologados devem ser utilizados principalmente por crianças pequenas ou aquelas que ainda não possuem confiança na água. As boias infláveis, apesar de populares, não oferecem a segurança necessária e podem se desestabilizar facilmente.
Evite brincadeiras de risco
As brincadeiras como empurrões, corridas em torno da piscina ou simulações de afogamento podem aumentar o risco de acidentes. Tendo isso em mente, estabeleça regras claras para o uso da piscina e reforce a importância de respeitá-las.
Mantenha a piscina limpa e com tratamento adequado
A água turva ou suja dificulta a visualização de possíveis acidentes. Além disso, a manutenção correta da piscina evita infecções e irritações causadas por bactérias ou produtos químicos em excesso.
Guarde os objetos atrativos
Os brinquedos deixados próximos à piscina podem atrair as crianças, incentivando-as a se aproximarem do local sem supervisão. Após o uso, guarde todos os objetos em um local seguro e fora do alcance dos pequenos.
Saiba realizar os primeiros socorros
Estar preparado para agir em situações de emergência pode salvar vidas. Por isso, conhecer os passos básicos de reanimação cardiopulmonar (RCP) é fundamental. Caso ocorra um afogamento, ligue imediatamente para os serviços de emergência e inicie os procedimentos até a chegada de ajuda.
Tenha atenção redobrada em festas e eventos
Em festas ou reuniões com muitas pessoas, a supervisão pode se tornar menos efetiva. Nessas ocasiões, designe um ou mais adultos para vigiar exclusivamente as crianças que estão na piscina. Esse “revezamento de supervisores” garante que ninguém se descuide.
Adapte as regras de segurança à idade da criança
Os bebês e crianças pequenas requerem cuidados específicos. As piscinas infantis ou de plástico também apresentam riscos e precisam de supervisão constante. Para crianças maiores, o diálogo sobre segurança na água deve ser reforçado.
Como vimos acima, segurança em piscinas deve ser prioridade para evitar acidentes com crianças e outras trajédias.
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